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Abic desenvolve selo para validar qualidade do café encapsulado

Fernando Guimarães - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

O consumo de café em cápsulas tem se tornado comum não só nos lares, mas também fora deles, em cafeterias, bares, restaurantes, escritórios e demais ambientes de trabalho. Especificamente em relação a esse mercado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) -- que congrega atualmente 450 empresas torrefadoras que respondem por mais de 80% do consumo do produto no mercado interno -- em 2014 eram apenas oito torrefadoras atuando nesse segmento e hoje são mais de 90, com tendência de crescimento nos próximos anos. 


Praticidade no preparo, conveniência e alta qualidade das bebidas ofertadas em cápsulas explicam grande parte do sucesso dessa moderna tecnologia de consumo de café, além, óbvio, do seu alto valor agregado para as indústrias. Nesse sentido, a Abic, para assegurar a qualidade da bebida do produtor ao consumidor, desenvolveu um programa de certificação dessas monodoses com o emprego de uma metodologia própria e específica para a avaliação da qualidade dos cafés em cápsulas. 

De acordo com o diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, o desenvolvimento desse segmento de cápsulas poderá gerar boas oportunidades de negócios a muitas empresas de todos os portes. "Entretanto, é preciso auxiliar e apoiar o industrial no conhecimento dos atributos positivos do café em cápsula, a fim de que ele ofereça aos consumidores a certeza da qualidade do produto. Exatamente por isso, a entidade, que já conta com outros Programas de Certificação para Pureza e Qualidade do Café Torrado e Moído, também desenvolveu agora a certificação de cafés em cápsulas", conclui. Nathan esclarece ainda que a metodologia para avaliação das características da bebida de café em cápsulas foi desenvolvida nos últimos 12 meses em trabalho conjunto do Grupo de Avaliação do Café (GAC), do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo (Sindicafesp), Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e Laboratório Carvalhaes, todos também de São Paulo, que são laboratórios credenciados pela Abic para análise de café, com apoio do Instituto Totum, responsável pelo gerenciamento do programa. 

A avaliação das cápsulas baseia-se no uso da análise sensorial do café, que é amplamente difundida em todo o mundo atualmente. No Brasil, o Programa de Qualidade do Café (PQC), da Abic, que conta hoje com 586 produtos certificados nas categorias tradicional (301), superior (129) e gourmet (156), já utilizou método similar em mais de 4 mil laudos de cafés torrados e moídos para filtrados ou expressos. No momento, essa experiência será utilizada para avaliar os cafés em cápsulas das diversas marcas e sistemas de produção existentes no país. (F.G.) 

 

FONTE: Jornal Cruzeiro

Data: 24/05/2016

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